Diversão nas dunas de Natal!



Hoje por algum motivo me lembrei da viagem que fiz a Natal no Rio Grande do Norte há 2 anos. Nossa, passou muito rápido, parece que foi ontem! E me deu saudades, pois a cidade é linda, lindíssima mesmo, acolhedora, paradisíaca, segura e cheia de atrativos. Um dos atrativos que todo mundo que vai lá tem que fazer, para não se arrepender depois, são os passeios de buggy. Com eles você pode escolher ir para o Litoral Sul, onde fica o maior cajueiro do mundo e a famosa e linda praia de Pipa, ou você pode optar em seguir para a região norte da capital, onde, a 25km aproximadamente, encontra-se a lindíssima praia de Genipabu. Com paisagens de tirar o fôlego, essa praia e seus arredores oferecem passeios de dromedário (que inclusive já contei aqui no blog), passeios de jegue, e esquis em dunas, essa última atração bem radical por sinal. Como vocês viram são atrativos para todos os gostos, os mais calmos e os que envolvem mais adrenalina! Mas para mim, o que deu mais tensão foi o passeio de buggy em si, nas dunas de Natal. Para levar adrenalina e emoção aos turistas, os "bugueiros", que são profissionais treinados, sobem e descem as dunas, algumas enormes por sinal, em altas velocidades, fazendo curvas fechadas no alto delas e descendo bem depressa logo em seguida. A impressão que se dá é de que o buggy vai virar com todo mundo e que vamos descer a duna rolando, chegando na base dela igual bifes à milanesa. É com certeza uma experiência muito bacana e quando acaba a gente fica até com um gostinho de quero mais. Depois que todo mundo passa esse apertinho básico, o guia "bugueiro" leva todos para almoçar em um restaurante bem praiano, à beira mar. Lá servem de tudo, principalmente camarão e cerveja bem gelada, os campeões de pedidos. Quando estivemos lá tivemos a chance de nos divertir com uns repentistas que estavam por ali, inventando rimas para os clientes, na hora. A gente morre de vergonha e passa mal de rir ao mesmo tempo.
Recomendo muito o passeio. Além de ser um programa totalmente diferente, possibilitando uma fuga total da rotina, sai cada foto maravilhosa, que dá muito gosto de ver depois! Essas acima foram duas que tirei, a que tem o mar ao fundo foi no início, quando ainda estávamos próximos a ele. A outra foi já durante o trajeto, onde só se vê areia e algumas vegetações "perdidas", tipo deserto mesmo.
Falando em deserto, aí vai uma curiosidade que o guia contou: vocês se lembram da novela da Globo "O Clone", que inclusive está sendo reprisada durante as tardes? Pois então, ela começou a ser gravada no Marrocos, mas depois de um tempo continuou a ser filmada aqui no Brasil, mais especificamente nessas dunas de Genipabu, próximas a Natal. É o clima aqui no Brasil mais parecido e comparável a um deserto. Os atores então passavam horas e dias nessa região, bem sortudos por sinal. Mais uma curiosidade que fiquei sabendo por lá: o ponto no Brasil mais próximo à Europa também fica por aquelas regiões, e há inclusive uma placa demarcando o local exato.
Visitem Natal!

Entrem em contato comigo, prometo responder a todos! ;)
^^

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Alemanha, a vida depois da morte


Não é segredo para ninguém que nos últimos meses eu estava lendo um livro sobre o pós guerra na Alemanha, afinal, vira e mexe eu comentava aqui. Pois então, terminei de lê-lo hoje, e foi tão marcante para mim, especialmente os dois últimos capítulos, que cheguei a marcar umas partes para vir dividí-las com vocês. Eu tenho uma atração especial pela Alemanha, mas penso que mesmo quem não tenha, devia ler Alemanha, 1945 de Richard Bessel. O motivo é o fato de ser uma espécie de aprendizado moral, cultural e conhecimentos que podem acabar com preconceitos de muitas pessoas. Por exemplo, de uma pessoa muito próxima e querida cheguei a ouvir há não muito tempo, o seguinte comentário: "Não gosto dos alemães pelo que eles fizeram correlacionados ao nazismo". Quem pensa assim mal sabe que o nazismo morreu com Hitler e com o final da sangrenta Segunda Guerra Mundial, em 1945. E durante esse post vou inserindo trechos do livro que comprovam isso - inclusive o título do post é o nome do último capítulo do livro.
Esses dias estava conversando com um amigo meu da faculdade que está fazendo uma "Euro Trip", visitando vários países e tirando fotos magníficas. Ao perguntar a ele qual o lugar que ele mais gostou, ele disse, sem cerimônias, que foi disparadamente de Berlin. Ok, cada um é de um jeito e as pessoas possuem cada uma o seu gosto, certo? Bom, poderia até ser, mas o negócio é que tenho mais depoimentos de pessoas que percorreram a Europa e se encantaram particularmente por Berlin, mais do que por outras cidades. Como mais três exemplos disso tenho meu namorado, meu professor de Planejamento, Antônio Terra, e uma amiga que fez intercâmbio pela Europa. Ao perguntar o por quê, as respostas convergiram-se para dois singulares motivos: a beleza ímpar e a capacidade que o povo alemão teve de reerguer uma cidade que foi praticamente toda destruída com a Segunda Guerra Mundial. Como que um povo, altamente humilhado por seu líder Adolf Hitler e, posteriormente, pelos países aliados que ocuparam todo o território alemão, podem ter força e presteza para reerguer todo um império que hoje chama a atenção de todo o mundo? Mas mesmo com toda a inovação, tecnologia e monumentos restaurados, há aqueles que permanecem parcialmente destruídos, ou erguidos (como parte do muro em certos pontos da cidade), para lembrar ao povo o que esteve por trás de tudo aquilo. É realmente um museu a céu aberto, onde turistas e moradores respiram história. Dos escombros à tecnologia. Da humilhação ao positivismo. Da morte à vida. O último capítulo do livro começa exatamente dessa forma:
"Nunca na história moderna um país caíra mais fundo do que a Alemanha em 1945: sua soberania foi extinta, sua infraestrutura esmagada, sua economia paralisada, suas cidades reduzidas a entulho; além disso, a maioria da população estava faminta e desabrigada, (...) e os sobreviventes em campos de prisioneiros de guerra (...) e todo o país ocupado por exércitos estrangeiros. A Alemanha tornara-se o país da morte."
Quando li esse parágrafo, me fiz novamente a pergunta: como que um país, com tudo ao chão, com tudo acabado, conseguiu se reerguer e se tornar uma das potências mundiais em apenas alguns anos? O que serviu de combustível para toda uma nação?
"(...) nunca um país se recuperara com tanto sucesso de uma terrível destruição política, militar, econômica, social e moral como a deixada pelo nazismo e pela guerra."
Continuando a ler, pude perceber que a resposta poderia ser uma só: o que foi chamado de "marco zero". Assim que acabou o dia 31 de Dezembro, e deu-se início ao ano de 1946, os alemães, após tamanho colapso, quiseram somente esquecer, deixar para trás, no "ano velho", todo aquele racismo, imperialismo, ódio e complexo de superioridade que possuíam os governantes nazistas, características que inclusive levaram o mundo à mais sangrenta de todas as guerras, a Segunda Guerra Mundial. Para todos que nela entraram, especialmente para os alemães, foi um episódio tão terrível e macabro (o livro descreve episódios sórdidos sobre os resultados da guerra) que nunca mais deveria se repetir. Seria inaceitável um país chegar ao nível que chegou a Alemanha, sem contar a vergonha que a população tinha de pronunciar o nome "nazismo" após o estrago colossal que ele provocou ao mundo. Esse pensamento, juntamente com a necessidade de sobreviver e recomeçar a vida do zero, fez os alemães, na virada do ano de 1946, acreditarem no "marco zero", onde tudo seria diferente.
"(...) com disciplina e dedicação, assim diziam, os alemães lançaram-se numa viagem virtuosa da catástrofe e do complexo de vítima para a recuperação e o sucesso."
Penso que um povo que, ao invés do complexo após tantos traumas e do conformismo de ser um país derrotado, tenha aprendido a recomeçar e a deixar de lado conceitos pré-concebidos, colocando de pé um país que resumiu-se a pó e cadáveres, merece a admiração e ser um exemplo para todos. Claro que há alemães que ainda se acham melhores que os outros e aqueles que, de alguma forma, sintam algum orgulho e admiração por Hitler e seu nazismo desumano, mas a Alemanha hoje, conforme leio e pesquiso, é um país que aceita e abre suas portas para uma diversidade muito grande de pessoas e dá a elas oportunidades, um país que teve que perder tudo na guerra para aprender que crescimento e prosperidade não têm a ver com imperialismo e violência. Pagaram caro para aprender, mas aprenderam.
"Os acontecimentos de 1945 levaram a uma profunda mudança na cultura popular e política da Alemanha. Finalmente um consenso contra a guerra passou a dominar a sociedade e a cultura alemãs. Aos olhos dos alemães, a extrema violência de 1945 fez da Segunda Guerra Mundial 'a guerra para acabar com todas as guerras'".

Esse livro me fez pensar em muitas coisas, principalmente de como muitas vezes precisamos passar pelo pior caminho para aprendermos a viver; mas que podemos sim nos reeguer e começar tudo de novo quando tudo parece só restar em cinzas.
O livro também me deu ainda mais vontade de ir à Alemanha e conhecer cada detalhe da guerra que ainda esteja presente, contrastando com o que foi feito já por cima dos escombros. Eu acho fantástico.

Meus caros, fica a dica então! Espero ter causado em todos um momento reflexão bacana!

^^

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Topo do Mundo


Essa beleza de foto, tirada por Tiago Morais, meu namorado e fotógrafo, foi tirada no Topo do Mundo. Localizado a cerca de 40km de Belo Horizonte, a uma altitude de 1.450m no alto da cordilheira da Serra da Moeda, o lugar é simplesmente deslumbrante. Afim de buscarmos uma opção de passeio a céu aberto, fomos lá matar a curiosidade e descobrimos um verdadeiro paraíso de belas paisagens e uma paz que só indo lá para ver o que estou falando. Acabamos ficando a tarde toda, tirando várias fotos, sentados na grama observando a vista lá do alto e namorando, claro! Queríamos ver o pôr-do-sol e ficamos lá até o horário para isso, mas nuvens nos impediram de ver tal espetáculo. Fica para a próxima! A ideia também era desfrutar o restaurante, super bonito e aconchegante, mas no dia estava tendo uma festa de casamento, portanto estava fechado para o público. Uma pena, mas não deixamos de aproveitar o que o Topo do Mundo oferece aos visitantes.
Além da maravilhosa vista - de um lado a Lagoa dos Ingleses, usada por praticantes de esportes náuticos, e do outro lado o Vale do Paraopeba, com desníveis de serras que vão se tornando visíveis de acordo com a posição do sol - o lugar é propício para os amantes de Paraglider. O céu em volta fica colorido, cada um com o seu de uma cor, planando sobre a BR-040, que chega a Belo Horizonte. Mais do que tudo, o vento, o frescor e a vista, em conjunto, relaxam e fazem a gente esquecer de tudo. Quando fomos lá, dia 8 de Janeiro, tinham noivos, amigas, casais de namorados, esportistas, famílias e até um homem que se sentou no meio do mato, sozinho, e começou a tocar sua flauta, meditando logo em seguida. São pessoas que curtem a natureza, e lá no Topo do Mundo, tem de sobra! Minas Gerais inteira tem vistas de encher os olhos, vamos ser sinceros!

Para quem se interessou, segue o site do Restaurante Topo do Mundo, com a localização, fotos e todas as informações necessárias: http://www.topodomundo.com/

Gostaria de agradecer a vocês, que estão sempre por aqui no Beira do Caminho, acompanhando o que tenho pra dizer e minhas experiências! São mais de 4.000 visitas desde seu início, em Maio de 2009, e eu fico muito feliz e honrada por isso! Obrigada também aos meus 14 queridos seguidores aqui do blog! Todos vocês estão convidados a comentar, criticar, elogiar e participar! Para quem tem twitter, eis o endereço: www.twitter.com/Beiradocaminho_
E vamo que vamo para mais posts e lugares! =)
Até a próxima! ^^

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Portão de Brandemburgo


Esse semestre, no curso de alemão que faço, apresentei um trabalho, junto com meus colegas sobre os pontos turísticos de Berlin. Eu fiquei de falar sobre o Portão de Brandemburgo, e me surpreendi com todas as curiosidades que acabei absorvendo para apresentá-lo à turma.
O Portão de Brandemburgo é um dos pontos turísticos da cidade, e é um dos símbolos de Berlin, tão imponente e belo, conforme vocês podem ver na foto. É o único remanescente de uma série de outras entradas de Berlin, e chama a atenção por ter resistido aos ataques da guerra, tendo já sido restaurado depois do episódio. Durante a ocupação aliada, esteve no lado oriental da cidade, ou seja, no lado Comunista, e foi contraditório ao longo de sua história. Digo contraditório pelo fato de ter sido construído em 1791 como um arco do triunfo, em comemoração a uma vitória prussiana, sendo chamado de "Portão da Paz", mas tempos depois foi incorporado ao muro quando este foi construído em 1961, no auge da Guerra Fria. Durante o período no qual a cidade esteve dividida entre as grandes potências vencedoras da Guerra, o tráfego de pedestres e automóveis foi interrompido, sendo liberado novamente assim que ocorreu a queda do Muro de Berlin (Berliner Mauer). A chamada quadriga, presente em cima do portão, foi instalada em 1793, dois anos após a abertura, mas acabou ficando por lá por pouco tempo, uma vez que Napoleão Bonaparte, ao invadir Berlin, tomou-a, levando-a para Paris. Somente em 1814 a bela quadriga retornou ao seu local.
Hoje o Portão de Brandemburgo é um comovente ícone da reunificação alemã. Podemos notar, portanto, que um só monumento tem vários significados e transmite sentimentos adversos para muitas gerações, dependendo do contexto histórico ao qual estão inseridas. Ao leste do portão encontra-se a Unter den Liden, uma das maiores avenidas da cidade. Em época de Natal, tanto o portão quando a avenida são enfeitadas com árvores, utensílios e muitas luzes, dando um ar ainda mais especial e fazendo a festa dos turistas.
Para quem quer se hospedar próximo ao portão, opções de pousadas, hotéis e albergues é que não faltam, sendo o mais luxuoso o hotel Adlon, construído pelos soviéticos em 1945 e reconstruído em 1997. Uma excelente opção para quem quer ficar com uma bela e privilegiada vista do mundialmente admirado Portão de Brandemburgo.
Não dá nem para aconselhar visitá-lo, já que é parada obrigatória para todos que visitam a cidade, não é mesmo? Portanto, aproveitem!
Para quem gosta muito da Alemanha, de sua história e também da história da Segunda Guerra Mundial e suas consequências para o país, leia o livro Alemanha 1945, do autor Richard Bessel. Um livro altamente detalhista, com muitas referências e histórias que fazem o leitor entender realmente o que passa um povo durante e após uma guerra de "alto calibre" como a que ocorreu. Estou terminando de lê-lo e recomendo!

Espero que eu tenha aguçado em vocês a vontade de visitar e tirar fotos em frente ao lindo Portão símbolo da capital alemã. A bela foto é de autoria do meu namorado, que esteve presente no local em Dezembro de 2009!

Voltarei em breve com mais curiosidades! ^^

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A linda Serra do Cipó


Início de Janeiro envolve férias e descanso para muita gente, certo? E o que menos falta são lugares para se descansar, distrair e renovar as energias para mais um ano de batalhas e ralação. Para quem mora aqui em Minas Gerais, e também para aqueles que moram em outros lugares, indico a Serra do Cipó para passear! Localizada a 90km a nordeste de Belo Horizonte, o Parque Nacional Serra do Cipó hoje já conta com inúmeros atrativos, como cachoeiras, áreas de camping estruturadas, vegetação intensa, flora diversificada, várias pousadas e restaurantes, além da possibilidade de atividades ao ar livre. É um descanso e tanto para aqueles que querem um tempo do clima urbano, e desejam mais aproveitar a natureza.
Apesar de morar em Belo Horizonte, ou seja, muito perto da Serra do Cipó, só tive a oportunidade de ir uma vez ao local. Fui com uma amiga e sua família, e digo que foi uma verdadeira aventura! Resolvemos ir em uma cachoeira distante, mas com a fama de ser extremamente bela (não me lembro o nome dela. Tem pelo menos 7 anos que fui lá). Para chegarmos a essa cachoeira, tivemos que enfrentar uma verdadeira odisséia. Andamos simplesmente 8km para ir e para voltar, claro que sempre com paisagens lindíssimas, mas não deixou de ser pedreira né. Isso porque não foi só simplesmente andar, tivemos que atravessar rios a nado, rios que normalmente não passam de pequenas correntezas, além de andar por pântanos que chegavam a bater em nossos joelhos. Eu sei que devo estar assustando todo mundo né, mas o que aconteceu é que fui em época de chuva, aí então inundou tudo! Portanto, recomendo ir nessa época quem realmente gosta de aventuras, ou quem não gosta e vai simplesmente pra ficar na pousada, namorando e somente curtindo as paisagens! Mas eu digo uma coisa: apesar das aventuras, ver a cachoeira, nadar e curtir aquele barulho delicioso de água caindo fez valer à pena todo o percurso! Foi só tomar um vermíforo quando cheguei em casa e deu tudo certo!
Para quem se interessou, e quer saber mais informações, acessem o site http://www.serradocipo.com . Nele tem todas as informações para responder a qualquer tipo de dúvidas, aproveitem!
A bela foto acima eu peguei no site www.viagensinesqueciveis.wordpress.com. Obrigada!

Sugestões, críticas, elogios e histórias, entrem em contato comigo no robertavonzastrow@gmail.com

Até a próxima! ^^

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