Meu adeus momentâneo a Berlin...


3 meses... parece muita coisa, mas não quando vivemos intensamente esses 3 meses. Quando tirei meus pés do Brasil, pensei já cheia de saudades: "Ainda bem que me despedi de tudo direitinho, pois a partir de agora serão 3 MESES fora". E não é que esses 90 dias chegaram ao fim? Sem pensar. Sem sentir. Sem notar. Dizem que tudo que é bom acaba rápido. Pois é, até os ditados confirmam como minha estadia em Berlin foi maravilhosa.

Cheguei aqui assustada, sem saber por onde andar, para onde olhar e o que ouvir, já que escutava vários idiomas diferentes no mesmo metro quadrado. Se não fosse o Tiago ao meu lado, com sua experiência de segunda vez em Berlin, não teria saído nem do aeroporto. No auge da aflição, cheguei até a pensar "cadê meu Brasil?". Mas logo a linda e enriquecida Berlin me acalmou. Fiquei mais tranquila quando aprendi a andar de metrô, quando comecei a aprender meus caminhos diários de casa, da escola, do supermercado, dos meus pontos turísticos favoritos. Comecei a ler placas com maior facilidade e a identificar creme de leite mais rapidamente nas prateleiras. Aí quando notei, pedia informações em alemão e agradecia em alemão também, porém em Lisboa.

A história de Berlin me fascinou, bem como suas ruas sempre limpas e impecáveis, sua modernidade em contraste com o antigo, seus metrôs pontuais e sua segurança, nos permitindo andar tranquilos na rua altas horas da noite. Como era bom ter várias opções de programas, passear por lojas imensas de aparelhos eletrônicos com preços super acessíveis, e visitar restaurantes com cozinhas do mundo inteiro. Adorava passear aos sábados à tarde com o Tiago, me surpreendendo cada vez que via o Portão de Brandemburgo (meu amor de portão), ficando de queixo caído toda vez que via o Reichstag e me encantando com a Fernsehturm. Adorava ir pra aula e ver gente do mundo todo, além de aprender mais e mais o alemão. Era sempre uma delícia comer comida mongol e nos divertir com os vários estilos de pessoas pelas ruas.

Aprendi a ter Berlin como minha cidade também, e será difícil ir embora. Acabamos acostumando com os lugares, mas a vida continua, nos obrigando a seguir em frente. Mas fica o conforto no coração de saber que ela vai continuar aqui, sempre linda e cada dia melhor, para nos receber de braços abertos, igual fez agora. É por isso que eu digo, é um adeus momentâneo. Vou voltar qualquer dia, Tiago e eu, cheios de saudades, buscando em cada pedacinho dela as emoções que sentimos dessa vez, e que vão ficar em nossas memórias, nas nossas fotos e nos cheiros que cada cidade tem, mas que só são identificados por quem já viveu intensamente em qualquer uma delas.

Obrigada, Berlin. Até a volta =)

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Visita a Dachau


Semana passada estivemos Tiago e eu em Munique, e não pensamos duas vezes sobre dar uma esticadinha até Dachau. Todo mundo sabe que, no triste e inaceitável evento da Segunda Guerra Mundial, Hitler e seus homens perseguiram os judeus e, quando não os matavam de imediato, os mandavam para os chamados Campos de Concentração, que abrigavam horríveis episódios de tortura, crueldade e matanças. Havia vários Campos de Concentração por todo o até então território alemão, e um deles foi feito na pequena cidade de Dachau, próxima a Munique, levando, portanto, o mesmo nome.

Há aqueles que podem pensar que ir até o Campo de Concentração em Dachau, é um programa pesado, ou inútil, ou até mesmo sem propósito. Eu concordo com a opção de ser um programa pesado, mas que definitivamente vale à pena. É pesado porque o visitante se vê frente a frente com o que sempre ouviu falar em aulas, livros e histórias. Tudo o que já se ouviu dizer sobre Holocausto é comprovado por placas explicativas espalhadas em todo o lugar, estruturas ainda conservadas, fotos e um museu com todas as informações sobre o que aconteceu por lá. E digo que vale à pena, principalmente para quem gosta de história, porque é um exemplo vivo da brutalidade humana com seus semelhantes e, ao reviver tudo isso com MUITO menos intensidade, mas com o clima presente, nota-se o quanto é inaceitável e repudiante uma repetição de tudo isso.

O Campo de Concentração de Dachau fica há alguns minutos de ônibus da estação de trem principal da cidade. Há um ônibus que leva os visitantes até lá, e ele percorre o mesmo caminho que as vítimas percorriam, a pé. Ele já teve boa parte de sua estrutura colocada abaixo, sobrando apenas um exemplar do dormitório-banheiro-refeitório dos prisioneiros (eram vários), torres de controle dos soldados Nazistas (onde ficavam armados e a postos, atirando em qualquer um que se aproximasse da cerca de arame farpado), valas (que também ajudavam a impedir a fuga), memoriais (dedicados a todos que ali morreram), igrejas e, o que achei pior de todos, os Crematórios (onde queimaram milhares de prisioneiros mortos) e a Câmara de Gás. A entrada é gratuita, a não ser que o visitante queira uma visita com guia ou orientação por áudio, em várias línguas. Nesse caso, basta pagar apenas 2 euros. Por lá há também uma livraria com vários títulos que ajudam a ilustrar o que houve por ali, inclusive histórias de Anne Frank (a história mais famosa do Holocausto) e sobreviventes, além de DVD's e revistas.

É realmente um prato cheio para quem gosta de história e sente curiosidade de tentar entender melhor o que ouvimos falar durante todas as nossas vidas. Tiago e eu saímos de lá reflexivos, imaginando o que aquele povo todo passou, e até onde um ser humano pode ser cruel, nos perguntando também como pode um lugar abrigar 22 mil pessoas, sendo que foi feito para receber apenas 6 mil,no máximo. Incomoda pensar que seres humanos viveram por anos nas piores condições de existência possível, e tudo por causa de apenas um homem que cismou que não poderiam haver mais diferenças no mundo. No mundo dele. Divido a opinião do meu pai, que diz que todo esse episódio foi a maior aberração da história. Só consegui sair de lá com ums frase no pensamento, que inclusive li em um dos memoriais: Para nunca esquecer.
E que nunca se repita.

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Novo artigo para Sair do Brasil


Pessoal, escrevi uma matéria para o site Sair do Brasil, sobre o Natal em Berlin!
Para quem quiser conferir, o endereço é:

www.sairdobrasil.com.br

Abraços e até a próxima!!

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As estações, momentos únicos!


Esses dias estava esperando uma água ferver lá em casa enquanto olhava pela janela. Temos como vista várias árvores, no espaço interno do conjunto em que moramos. Me lembro que nos apaixonamos com a vista assim que entramos no apartamento. Era meados de Setembro, e ainda era verão na Europa. As àrvores estavam majestosas, cheias com suas folhas verdinhas. Ainda havia aquele ar campestre bem ali, debaixo dos nossos olhos. E não só ali, mas também por toda a cidade.

Os dias foram passando, e nos acostumamos a passar todos os dias por determinados caminhos, passando a repará-los melhor. O tempo está passando muito depressa, e tem coisas que só ele mesmo vai mostrando pra gente. Aí chegou o Outono, e então o vento se tornou mais frio, o sol passou a esquentar menos, e as árvores imponentes e majestosas com suas folhas verdes, passaram a ter as mesmas folhas, mas de cor avermelhada e amarelada. Certo dia abri as cortinas das janelas lá de casa, e notei nossa vista mais colorida, assim como a cidade e nossas rotas de cada dia. As fotos que o Tiago sempre tira da cidade passaram a ter um brilho especial, e então nossos passeios rotineiros pela cidade nos ofereciam belas vistas que antes só víamos por fotos e em filmes.

Os dias continuaram a passar até que, ao andarmos pelas ruas, começamos a chutar folhas secas que formavam um tapete pelo chão. Aí então passeando com Tiago pelas ruas, juntos fomos notando a cidade ganhando um tapete de folhas com aqueles formatos lindos, e as árvores cada dia mais secas. Quando parei para reparar lá da janela de casa, vi que nesse momento eu conseguia ver mais coisas do pátio do conjunto em que moramos de cima do nosso apartamento, o que antes não era possível devido às árvores carregadas de folhas. É... o Outono não só estava ali, bem em frente aos nossos olhos, como também estava se tornando Inverno aos poucos. Inclusive algumas árvores da cidade não possuem nenhuma folha mais. A natureza cuidou de retirar tudo para dar lugar à neve que já está prevista para cair na cidade.

Para mim está sendo maravilhoso acompanhar as estações tão bem definidas assim como são no Hemisfério Norte, e está sendo possível justamente pelo fato de eu estar morando aqui por uns tempos. São coisas que são imperceptíveis para quem passa apenas alguns dias por aqui. Pode parecer bobeira ou uma coisa insignificante para alguns, mas para mim, além da realização de conhecer coisas novas e experimentar sensações diferentes, é especial demais justamente por presenciar isso com uma companhia tão maravilhosa, como a do Tiago. Juntos fomos mostrando um ao outro nossas diferentes percepções sobre as coisas, e notando como é bonito o ritmo de uma cidade. Berlin é maravilhosa, o lugar mais bonito que eu já visitei, rica em detalhes, rica em história, rica em acontecimentos, acolhedora e fascinante. E acredito que ela se tornou tão maravilhosa para mim, não só pelo fato de eu estar morando aqui, assimilando a cidade como "minha" também, mas mais do que isso, por estar nela com uma companhia tão maravilhosa que me faz enxergar os detalhes que fazem a diferença nos nossos dias.

Meus pais estiveram aqui na semana passada e amaram Berlin também. Tiveram uma grande admiração também pelo tapete de folhas que se formou pela cidade. Aí então, quando chego na janela da nossa casa e vejo as árvores quase sem folhas, com todas elas espalhadas pelo chão, vejo como é lindo uma árvore verdinha, mas como é ainda mais linda a mudança que as fazem cair, esperando dessa forma o inverno, que deve ser ainda mais maravilhoso.

Aí vai a dica: viaje com as pessoas que você mais ama. Com a companhia certa, tudo será mais lindo, e a experiência, inesquecível!
Obrigada Tiago, papai e mamãe!

Texto sentimental, não? rsrsr!

Até o próximo, virão mais novidades por aí ^^

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Desbancando rótulos...!


Vamos fazer uma rápida brincadeira. Vou falar uma palavra e você rapidamente forme uma imagem em sua mente, correspondente a essa palavra, na sua opinião. Vamos lá então: ALEMANHA! Pronto? Aposto que uma certa porcentagem imaginou o Hitler, uma outra porcentagem pensou em tanques de guerra, corpos espalhados e pedaços de construções pela rua, mas aposto que 90% pensou em dias nublados, com tudo cinza e neve caindo.

Bom, estou aqui hoje para desbancar esse tabu que se forma na cabeça das pessoas. Eu sou uma dessas que tinha esses pensamentos, apesar de sempre admirar a Alemanha. No meu caso, eu imaginava dias super nublados e todo mundo morrendo de frio. Bom, dependendo da época, a parte do morrer de frio é verdade. Mas vou dizer uma coisa, desde que chegamos aqui, dia 20 de Setembro, o céu está sempre azul e lindo, com um sol que pode-se até dizer brilhante. É verdade que ele não esquenta quase nada, mas está lá, deixando os dias lindos, assim como esse da foto. Apesar de a Alemanha ter invernos rigorosos e possuir temperaturas baixas por boa parte do ano, ela possui seus dias azuis, ensolarados e com oportunidades das pessoas saírem para passear e tomar sorvete (sim, tem muuuitas sorveterias por aqui!).

A essa altura do campeonato o frio já chegou de verdade por aqui, apesar de o sol continuar firme e forte por aqui e sem chuvas. Essa foto acima foi tirada no inicinho de Outubro, início também de Outono. Quando o dia fica bonito assim, os turistas aproveitam para passear de barco no rio Spree, que corta a cidade, e todos deitam es espreguiçadeiras na beira desse rio, curtindo um solzinho. É também deixa para passeios pela cidade e aproveitar eventos que acontecem próximos aos pontos turísticos.

O fato é que uma das coisas que mais me encantam por aqui é a definição perfeita das quatro estações. Outono é época de folhas caindo, e as que permanecem nas árvores ficam queimadas e vermelhas. É fase de vento frio e de ruas coloridas pelas folhas que caem. Em breve chegará o inverno, e aí sim o céu ficará escuro, sem sol e com ventos ainda mais congelantes. Mas com ele vem a neve e as luzes de Natal, que darão um toque todo especial ao inverno, que também deve ter seu charme. Tudo tem seu charme, desde que saibamos tirar proveito de cada fase! ;)

"Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você.
Chorar, sorrir também e depois dançar, na chuva quando a chuva vem." - Felicidade (Marcelo Jenesi)

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A cidade de Berlim e seus cachorros


Para aqueles que não sabem, já estou morando em Berlim! Cheguei aqui no dia 20 de Setembro, há quase 10 dias, e essa vinda para cá é o maior motivo desse sumiço meu aqui do blog. Eu nunca imaginei que uma viagem dessas sugasse tanto nosso tempo e paciência. Arrumei um milhão de coisas desde que o mês de Setembro começou (além da própria formatura), além de continuar arrumando muitas coisas desde que chegamos aqui. O que está mais difícil, além da língua alemã, é claro, são os apartamentos que estão ficando cada vez mais raros de se encontrar, principalmente os com preços mais camaradas. A saudade também aperta, mas estamos na busca e se Deus quiser tudo vai se resolvendo.

Enquanto isso, aproveitando que estou tendo um tempinho, já vou começar a contar o que já andei vendo e percebendo por aqui. Quando se sai do Brasil e cai de "para quedas" na Europa, é muita coisa que a gente nota - e estranha - por ser tão diferente. Como todos dizem, e é a mais pura verdade, é outro mundo. Os costumes são outros, a culinária é outra (apesar de eu encontrar quase tudo que comia no Brasil, depois falo melhor disso), o funcionamento da cidade em si é outro. Vou contando tudo aos poucos aqui no blog.

A primeira coisa que eu queria ressaltar, e uma das coisas que mais me chamou a atenção, foi a forma como os alemães tratam os cachorros aqui. Aí no Brasil vemos com frequencia cachorros pelas ruas mal tratados, machucados, desnutridos e sem donos. E geralmente ninguém dá a mínima para isso. Aqui, pelo contrário, não me lembro de ter visto um cachorro de rua sequer. São todos muito bonitos, sadios e felizes acompanhados por seus donos. Já me disseram, inclusive, que muitas vezes a pessoa, quando necessitada, deixa de gastar com ela mesma para tratar do seu melhor amigo do peito. No supermercado então há dois corredores destinados somente a eles, com os mais variados tipos de rações, brinquedinhos, coleiras, camas, produtos para higiene e remédios.

Ontem estávamos Tiago e eu andando de metrô, quando entra um homem seguido de dois cachorros, um até bem grande - Labrador, se não me engano - e um menorzinho, que não identifiquei a raça. E detalhe, estavam ambos sem coleira, soltinhos da silva! Eles entraram, e o homem ficou em pé, por falta de lugar. Consequentemente os dois cachorros sentaram-se no chão, sendo que um deles no caminho por onde as pessoas passam para entrar e sair do metrô, e ficaram quietinhos. Absolutamente ninguém mostrou se incomodar com os cachorros, tanto pelo fato de haver cachorros dentro de um metrô, quanto pelo fato de um deles estar no caminho. Tiago ja havia me falado que os berlinenses aceitam cachorros dentro do metrô, e eu realmente já havia-os visto em coleiras, com mordaças e até no colo das pessoas. Mas soltos dessa forma foi a primeira vez! E por incrível que pareça, uma nova amiga daqui me disse ontem que quem quiser transportar seus animaizinhos de estimação precisam pagar um tícket para eles também. Segundo ela há a opção "Animais" na máquina de compra dos tíckets. Vibrei com essa novidade.

Penso que os cachorros mereciam ter esse tipo de tratamento em todo o mundo. Muitos acham que não, mas só quem tem um cachorrinho em casa sabe como eles também possuem sentimentos, como eles gostam da gente sem querer nada em troca, e como, principalmente, nos fazem muito bem!

Parabéns aos alemães! 1 x 0

Em breve mais uma curiosidade de Berlim =)

Até breve!

Aviso aos Navegantes: Estou lançando um blog sobre minha vida e do Tiago aqui em Berlim, com dicas, lições de aprendizados nossos e tudo sobre essa cidade linda! Mais uns detalhes e estará no ar! Venho deixar o link aqui =)

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Mercado Central de BH


Você está em Belo Horizonte e precisa muito comprar cartões postais para seus parentes e amigos? Ou não, você prefere mesmo aquelas típicas lembranças mineiras feitas de madeira, ou aquelas casinhas decoradas como aquelas da roça, e até mesmo jogos de chaleiras e bules, também típicos do interior mineiro? Bom, se você quer somente blusas de Belo Horizonte e de Minas Gerais, tudo bem.

O fato é que tudo isso e muito mais você pode encontrar no Mercado Central de Belo Horizonte. Muito visitado por turistas e também pelos belo horizontinos, o mercado oferece uma variedade de produtos incrível, que vai desde lembranças, passando por alimentos, chegando até a animais. O bom disso, é que a pessoa pode sair para fazer compras, e encontrar tudo em somente um lugar. São adoçantes, produtos naturais, sementes, plantas, carnes, frutas, legumes, artesanatos, roupas, brinquedos, produtos para todos os cômodos da casa, animais (cachorros, galinhas, pássaros, dentre outros), e lanchonetes. Há inclusive o famoso fígado acebolado com cerveja gelada, vendidos em um dos corredores do mercado, que atrai multidões, deixando o corredor no qual está localizado sempre lotado.

Na foto acima dá para se ter uma noção da variedade de produtos vendidos no mercado, dando uma noção também de sua disposição, com vários corredores e as bancas lado a lado, com espaço para circulação e negociações. O Mercado Central de Belo Horizonte ocupa um quarteirão no centro da cidade, e é parada obrigatória para quem visita a capital mineira, afinal, tem a cara desse povo mineiro que é bão demais, uai!

Horários de visita:
de Segunda a Sábado fica aberto das 7 às 18 horas
Domingos e Feriados está disponível das 7 às 13 horas

Para quem quiser mais informações, acessem o site http://www.mercadocentral.com.br/

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Como é viajar de Pluna


Estou aqui hoje para contar a vocês como é viajar de Pluna. Utilizei seus serviços quando fui de São Paulo, aeroporto de Guarulhos, para Montevidéo e, após para Buenos Aires. Bom, eu não experimentei muitas companhias aéreas até hoje, mas as poucas pelas quais viajei me fizeram perceber o quanto é gostoso viajar em uma aeronave da Pluna. Para começo de conversa, os aviões da companhia são compridos e finos, possuindo somente duas poltronas de cada lado. Os espaços entre as poltronas, para mim, são a melhor parte: espaços maiores do que os de outras companhias aéreas (pelo menos os das quais viajei até hoje), possibilitando até esticarmos as pernas e viajarmos em uma posição bem confortável. As poltronas são feitas de couro, o que também permite uma sensação muito agradável.

Como realizei vôos de curta duração pela Pluna, no máximo 4 horas entre São Paulo e Montevidéo, não foram servidas refeições gratuitas. Tivemos que pagar pelas refeições, utilizando um cardápio com opções variadas, contendo tanto alimentos leves e saudáveis, como refeições mais completas, e as chamadas "besteiras" para a criançada, tudo com o preço super em conta.

Com relação aos pousos, quando certas companhias aéreas costumam dar um baque em seus passageiros, a Pluna aterrissou, todas as vezes, de forma bem suave, fazendo parecer que nem chegou a tocar o solo. Pessoalmente acho isso uma super vantagem, pois é muito desagradável sua cabeça ser lançada para frente quando o avião toca o solo.

Bom, em resumo, super recomendo viajar de Pluna. Tivemos viagens muito agradáveis a bordo de suas aeronaves confortáveis!

^^

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Macacos


Para quem mora em Belo Horizonte ou está apenas de passagem, vai uma dica de passeio nos arredores da capital: o distrito de Macacos, no município de Nova Lima, localizado entre as montanhas.

Macacos é extremamente conhecida em Belo Horizonte e no estado de Minas Gerais, por seus vários bares à beira de estrada de terra, e com vistas deslumbrantes para as serras de minas, compostas de muita natureza. Os bares oferecem típica e deliciosa comida mineira, músicas que combinam com o ambiente, e um público jovem, havendo inclusive muitas festas no local. A mais famosa dela, Aniversário do Seu João, atrai várias pessoas de muitas cidades, e costumam durar toda a madrugada.

Macacos oferece também opções de pousadas para aqueles que querem aproveitar com mais comodidade, além de poder beber e não precisar dirigir de volta para casa. Não cheguei a me hospedar, mas meu irmão já o fez e está sempre voltando, satisfeito com os serviços oferecidos. O que mais o atrai a Macacos, segundo ele, é o clima interiorano bem próximo a Belo Horizonte, proporcionando tranquilidade e a sensação de estar longe do movimento intenso de uma capital brasileira.

Com relação aos preços dos restaurantes, de fato não são baratos. Fomos no restaurante Mar Mineiro, que por sinal tem a melhor vista de Macacos, e a nossa conta, quando fomos em 5 pessoas almoçar, deu mais de R$200,00, mas não vou negar que passamos um dia agradável, com música boa, comida boa e uma vista de encher os olhos.
Já ouvi dizer também que levar uma paquera até lá, para um passeio, é sinal de ganho de pontos heim! Fica a dica! rs.

Para quem se interessou em conhecer Macacos, aqui está o site para maiores informações:
http://www.guiamacacos.com.br/

Volto em breve com mais dicas para os viajantes de plantão! ^^

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Ahhhh, Buenos Aires!



Sempre me disseram que Buenos Aires era uma cidade encantadora, e que todo mundo que vai, apaixona. Nunca duvidei disso, mas foi só pisando na terra dos "hermanos" que comprovei como isso é verdade! Estive na cidade no primeiro fim de semana de Abril, e voltei com a sensação de que um dia terei que retornar com muito mais calma. Em 2 dias já tive como conhecer muitos lugares, mas infelizmente deixei de conhecer outros, como Caminito, Rosa Metálica, parque dos cachorros, campo do time Boca Juniors, dentre outros. A verdade é que o real motivo da viagem foi um show do DJ Armin van Buuren, comemorando 500 episódios de seu programa A State of Trance. Mas é claro que tentei conhecer o máximo que pude.

Logo que cheguei, na sexta, dia primeiro de Abril, por volta de meio-dia, já tratei de deixar minhas coisas no hostel, e fui com minha família e meu namorado Tiago passear. Já fomos logo para a famosa Rua Florida, cheia de lojas, tentação total para quem chega a Buenos Aires doido para fazer compras. A rua é realmente tudo aquilo que dizem, com muitas opções de roupas, calçados e livros, com tudo a preços realmente tentadores, já que o Real está valorizado frente ao Peso, moeda local. Mas mesmo assim há quem diga que essa rua, pelo fato de estar carregada de turistas, ainda tem produtos caros. Um outro turista brasileiro, que inclusive foi ao show conosco, disse que na Rua Corientes (perpendicular à Rua Florida), havia lojas com preços ainda melhores. Mas com a minha falta de tempo, não pude verificar. Uma coisa interessante também é um casal com trajes típicos, dançando Tango na Rua Florida. Dá gosto de ver, além de você se sentir realmente em solo Argentino!

Na Rua Florida encontrei casacos lindos a menos de R$200, tênis Puma, Adidas e outras marcas também a menos de R$200, roupas lindas que custariam uma nota aqui no Brasil, a menos de R$100, e produtos eletrônicos também a preços de banana. Na rua Florida há inclusive a bela Galeria Pacífico, muito bonita e cheia de lojas encantadoras. Nela há inclusive a loja da Sony, onde Tiago ficou perdidinho com tantas opções a preços muito mais baixos. Para quem é apaixonado por livros, assim como eu, a loja El Ateneo é uma excelente pedida, com vários títulos e andares de opções. Definitivamente o melhor ir com bolsos cheios a Buenos Aires.

Já no sábado, quando conseguimos sair da Rua Florida, resolvemos ir para Puerto Madero, passear. Meus pais que já estavam há uma semana na cidade, foram nos indicando os pontos imperdíveis, já que nosso tempo era curto. Quando você vai do centro a Puerto Madero, pelo caminho já consegue ir identificando as nítidas diferenças entre um e outro. O centro de Buenos Aires é muito bonito, com sua arquitetura com inspiração européia, suas ruas largas (inclusive a Av. 9 de Julio é a maior avenida do mundo), porém é um pouco mais descuidado, com lixos pelas ruas e prédios descascados. Quando você vai se aproximando de Puerto Madero, entretanto, as ruas vão se tornando mais limpas, a arquitetura mais moderna, além de restaurantes mais sofisticados. Notei também que Puerto Madero é um bairro mais arborizado, oferecendo uma tranquilidade inesquecível aos visitantes!

Como não podia deixar de ser, visitei também a belíssima Casa Rosada, na Plaza de Mayo, que por sinal também é muito linda! Imponente, a Casa Rosada é vista de longe, e está cercada por prédios muito bonitos, árvores e uma praça com ambulantes vendendo lembrancinhas da cidade. O local também é cenário de manifestações, possuindo várias faixas pregadas à sua frente. Ficamos um bom tempo por ali, tirando fotos e admirando a arquitetura.

Com relação aos argentinos, notei alguns deles mais sem paciência com nós brasileiros, respondendo com impaciência e rispidez às perguntas feitas. Um comerciante inclusive chegou a dizer à minha mãe que os brasileiros gostam de passar as pessoas para trás. Aí fiquei me perguntando se é realmente essa a imagem que o brasileiro passa para o mundo exterior. Se for, é muito triste viajar e receber esse tipo de comentários de pessoas locais. Espero que essa imagem mude algum dia.

Como toda regra tem sua exceção, e é claro que sei que também há muitos argentinos agradáveis e receptivos, conhecemos, como prova disso, funcionários de um restaurante, muito simpáticos por sinal, que nos trataram super bem, contaram casos para nós, buscaram saber de nós brasileiros e nos davam toda a atenção que podiam, mesmo com o restaurante lotado. Vou inclusive indicá-lo, pois o ambiente é muito agradável e acolhedor, a comida muito gostosa e o atendimento, exemplar. Estou falando do Alameda Restaurante, localizado na Avenida de Meyo, número 1201. Não deixem de experimentar a lasanha que servem lá, bastante saborosa e feita com ingredientes leves. Para quem quiser maiores informações, há o site: www.alameda-restaurante.com.ar
Vale à pena mesmo!

Só sei que fui embora de Buenos Aires com o coração na mão, e certa de que um dia voltarei, pronta para conhecer cada canto da cidade, sem deixar de prestigiar um belo show de Tango!

Hasta Luego ;)

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Feiras de Artesanato em Curitiba


Qualquer cidade turística que se preze, independente do seu tamanho ou localização, possui no mínimo uma tradicional feira de artesanato e na capital paranaense não é diferente. Seja para fugir da monotonia de ficar dentro de um quarto de hotel em Curitiba , para provar os sabores da culinária local ou até mesmo ir às compras, as feirinhas sempre fazem parte do roteiro das viagens.

Curitiba possui várias feirinhas de artesanato espalhadas por diversos pontos da cidade e algumas já se tornaram clássicas. Sem dúvida, elas são uma das melhores formas dos turistas entrarem em contato direto com a cultura e costume do povo paranaense. A Praça Osório, por exemplo, é um dos palcos para esse tipo de evento na capital; o local abriga feiras temáticas que giram em torno de datas comemorativas, como a Feira da Páscoa, até feiras que são feitas para comemorar a chegada de uma nova estação, como a Feira da Primavera ou a Feira de Outono e Inverno.

Quem tem disposição em acordar cedo no domingo para realizar um passeio já tem destino certo em Curitiba, a tradicional Feira do Largo da Ordem, chamada carinhosamente pelos curitibanos de “feirinha”. O Largo da Ordem é o coração do centro histórico, um lugar onde os tropeiros descansavam com seus cavalos quando vinham de viagens longas feitas pelo interior, durante o séc. XVIII.
Em suas redondezas, encontramos antigas construções que foram restauradas e dão ao Largo um toque de nostalgia e beleza. Em meados dos anos 70, os hippies começaram a frequentar o local e o utilizavam para vender seus artesanatos, mal sabiam eles que estavam dando origem a um dos eventos mais tradicionais da cidade.
Com o passar dos anos, a Feira foi invadindo as ruas laterais e chegou até o Largo São Francisco, tornando-se um dos cartões postais da cidade. Para quem gosta de artesanatos e antiguidades o local é um prato cheio, existe uma infinidade de barraquinhas, museus, sebos, antiquários, galerias de arte e comidinhas típicas; um excelente programa para os curitibanos, que marcam encontro na feirinha para colocar o papo em dia e, para os turistas, que tem a oportunidade de conhecer um pouco mais da cidade.

Como podemos ver, Feiras de Artesanato é uma das melhores formas de se conhecer a cultura local e aproveitar para se divertir. Curitiba possui uma infinidade de feirinhas, faça suas visitas e escolha sua preferida.


Não viajem sem antes consultar o Fala Turista! Acesse:
www.falaturista.com.br

Até a próxima! ^^

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Dicas!


Depois de um século sem postar, voltei com 3 dicas que acho que vale à pena! Acho não, tenho certeza! Mas antes gostaria de pedir desculpas a vocês, queridos leitores pelo sumiço. Minhas aulas do último período da faculdade começaram, estou estudando mais a língua alemã e, além do mais, estou sob pressão para escrever um artigo ainda neste semestre. Correria total, né! Mas mesmo assim pretendo não abandonar mais o blog dessa forma. Em breve vocês vão conferir por aqui notícias de Buenos Aires.

Bom, enquanto isso, vamos às dicas então né!

1) Estou lendo o livro A Menina que Roubava Livros, e estou simplesmente encantada com ele. É um prato cheio para quem gosta de uma boa leitura, pois a história é cativante, gostosa de se ler. A imaginação corre solta e eu acabo imaginando tudo o que é relatado em cada página. É uma fuga mesmo da realidade. Além do mais, é uma ótima oportunidade para quem está aprendendo a língua alemã, assim como eu, já que há várias expressões do idioma nas falas dos personagens. Eu estou aprendendo muitas expressões do dia-a-dia enquanto leio. E ainda por cima, a história acontece na Alemanha Nazista, mais um prato cheio para quem curte o assunto. Ainda não terminei de ler o livro e acho que ainda vou me surpreender muito com ele.

Outra dica:

2) Neste carnaval estive em Sete Lagoas e fiquei conhecendo o novo shopping da cidade! Tem uns 3 meses que foi inaugurado, e é muito bonito. Na parte de fora dele tem uns bares e restaurantes muito bonitos, ótimos para sentar e bater um papo com os amigos. O shopping é espaçoso, tem muitas lojas de marca que até mesmo alguns shopping aqui em BH não têm, como Colcci, Arezzo, Carmen Steffens, City Shoes, Dzarm, Klus, dentre otras, além da grande variedade na praça de alimentação. Sete Lagoas é uma cidade grande e muito boa, já merecia esse shopping há muitos anos. O único problema dele é seu sistema de drenagem. Visitei o shopping em um dia de chuva e eu simplesmente quase me afoguei na entrada. Exageros à parte, a água não tem para onde escoar. Resolvendo esse pequeno incômodo, o shopping fica nos trinques. Parabéns a Sete Lagoas!

E a última dica...

3) O Blog Viagem e Viajens está com uma promoção muito bacana, oportunidade ótima para quem curte belas fotografias e paisagens. Funciona assim: você os segue no twitter (@viagemeviagenss) e dá RT na seguinte mensagem: "Quero ganhar o calendário com fotos da Suíça que o Blog @viagemeviagenss está sorteando". Pronto, já estará concorrendo a um calendário com fotos tiradas na Suíça. Todo mundo sabe que a Suíça é dona de belas paisagens, certo? Portanto, vale à pena tentar. Mas se você quer ainda mais, pode ganhar um Guia Visual do país, basta fazer um post em seu próprio blog, falando dessa promoção. Eu já estou aqui fazendo minha parte, pois sou doida para conhecer a Suíça, o país das belas paisagens! ;)
Para mais informações, acessem:
http://migre.me/43Dxn

Bom, então foi isso. Espero que as 3 dicas tenham tido boa utilidade!
Prometo não demorar a voltar!

^^

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Mercado Velho de Diamantina


Quem nunca ouviu falar do Mercado Velho de Diamantina? Bom, que não faz ideia do que seja, é essa gracinha aí da foto, um dos cartões postais da cidade. Também conhecido como Mercado do Tropeiro pelo fato de ser ponto de encontro e de parada de Tropeiros, o Mercado Velho, construído em 1835, chama a atenção dos turistas por sua bela e diferenciada arquitetura, além de ser ponto de encontro e local de festividades.

Pensem no mercado como um local onde passado e presente se misturam, pois onde eram anteriormente comercializados escravos, hoje ele abriga feiras de artesanato e de hortifruti, apresentações musicais, ponto de encontros durante o carnaval e palco para festas. Eu particularmente acho uma delícia frequentá-lo aos sábados de manhã, onde ocorrem essas feiras com lindas opções de presentes e lembranças, produtos para a casa, alimentos, além de deliciosos tropeiros, caldos, pastéis fritos, cerveja e refrigerante gelados. As pessoas não só fazem compras, como também aproveitam para conversar ao som de boa música típica do interior mineiro.

Já estive no Mercado também em uma sexta à noite, quando tocou a banda Bat Caverna, que por sinal é excelente, comandando uma festa tipicamente universitária, para vocês verem como ele é palco de estilos variados de eventos. É uma dica preciosa para quem curte história, feiras, festas e encontros, tudo com aquele toque tipicamente mineiro!

Para quem se interessou pela linda Diamantina e seu Mercado Velho, acessem o site oficial da cidade para maiores informações sobre turismo: http://www.diamantina.mg.gov.br

Um abraço e até a próxima! ^^

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Nova York, cidade das opções


Eu sempre quis conhecer Nova York desde pequena, e os verdadeiros culpados disso são os filmes que me acompanham quando eu ainda nem sabia direito o que é viajar. Há um exemplo que todos vão concordar comigo: Esqueceram de mim 2, perdido em Nova York. Com esse filme, não tem como não ter muita vontade de ir a NY, com todas as suas paisagens, o movimento pré natalino, os enfeites e a tradicional e natural (sim, natural) árvore de natal no Rockfeller Center. É de endoidar a cabeça de qualquer um. Aí vieram outros filmes que foram gravados na cidade, como ABC do Amor, Apaixonados em Nova York, Outono em Nova York, Mensagem para você e outros que vão mostrando o quanto a cidade pode ser apaixonante, e é. A gota d'água foi quando comprei a série completa de Sex and the City e assisti tudo, pois as quatro amigas Carrie, Samantha, Charlotte e Miranda possuem suas histórias desenvolvidas e narradas quase por completo na cidade. E na série em questão, Nova York não é apenas um local ou um "plano de fundo" onde ocorre a história, mas sim é a paixão delas. Chega até a ser mais um personagem, glorificada, deslumbrante e acolhedora, onde tudo acontece, onde tudo ainda pode acontecer, onde tudo é glamouroso, como elas mesmas dizem. Mas Nova York é sim tudo isso conforme tudo sempre dito, aliás, como todos dizem, principalmente nesta época do ano, onde a neve cai sem pudores.
Vejamos bem, na série cada dia as amigas saem para almoçar, jantar, tomar café, dançar ou até mesmo para jogar conversa fora em um bar/restaurante/cafeteria/boate diferentes. Elas nunca repetem, e vira e mexe elas vão à inauguração de uma boate ou restaurante que está ocorrendo na cidade. Em um dos episódios uma delas chega até mesmo a dizer "Fulano de tal tinha que vir justo nessa inauguração? Tem várias pela cidade...". Ficção? Não, realidade. Para vocês terem uma ideia, há em NY nada mais nada menos que 20 mil restaurantes. E isso porque não faço ideia de quantas são as cafeterias e boates. É coisa demais, e o que não faltam são opções para nativos e turistas. Os bairros também são segmentados de acordo com o público, que por sinal não costumam se misturar. Assim você já fica sabendo para onde ir e encontrar sua turma.
Se você quer namorar, tem os restaurantes românticos, dos mais diferentes estilos, à sua escolha. O mais indicado que já fiquei sabendo é o The River Café. Para quem quer uma noitava inesquecível, uma das melhores boates é o Marquee, e para quem quer comer com estilo, em um dos mais famosos restaurantes de NY, então a melhor opção é o Daniel (www.daniel.nyc.com). Para quem gosta de ambiente e comida chinesa, o caminho é para a Chinatown (as quatro amigas inseparáveis vão passear por lá em um dos episódios), isso sem falar que a cidade tem um pedacinho de cada canto do mundo abrigada em suas ruas e bairros. Ninguém fica deslocado ao visitar a ilha de Manhattan.
Nessa época de inverno nova-iorquinho o que não faltam são opções para turistas se divertirem. São pistas de patinação no gelo, com aluguel de patins em torno de U$10, onde se pode patinar todo agasalhado, no meio do Central Park, com uma vista deslumbrante em volta, incluindo o Edifício Dakota, no qual já moraram personalidades ilustres, como Roberta Flake, a atriz Lauren Bacall, dentre outros e, esse prédio é ainda mais famoso e reconhecido, já que é o edifício no qual John Lennon morou e morreu, quando um fã o assassinou com um tiro, na sua porta. Sua viúva Yoko Ono reside no prédio até hoje, e milhares de fãs de todo o mundo visitam o local, levando fotos, cartas, lembranças, sentimentos à morte do astro que já atingiu 30 anos. O prédio foi concluído em 1882, e é um orgulho para os nova-iorquinos.
Para aqueles que gostam de museu, não deixem de ir ao Planetário do Museu de História Natural, que possui ainda outras atrações. Para quem não sabe, é o museu onde foi filmado o longa Uma Noite no Museu. Para quem se lembra do filme, sabe as atrações que o museu abriga, que são inúmeras. Uma passadinha na gigante loja da Apple, e nas tantas lojas de grife como Tiffany, Dior e Manollo Blank são uma obrigação, lojas nas quais Carrie Bradshaw e cia esbanjam luxo e irreverência. E para aqueles que morrem de medo do frio, toda a cidade possui aquecedores. Casacos só são realmente necessários na hora de andar pelas ruas.
Enfim, as quatro amigas da série nos mostram direitinho o que espera o turista que vai à cidade. Elas patinam no gelo, saem às compras, se sentam no parque para tomar um sol enquanto comem e conversam, e andam de carruagem pelo Central Park. Não sei se todos possuem disposição e disponibilidade (inclusive financeira) para tanto, mas que já vamos a Nova Yorque cheios de expectativas e com grande vontade de desbravar a inspiração de tantos filmes, seriados e espetáculos, ahhh isso vamos sim!
New York, New York ;)

^^

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Diversão nas dunas de Natal!



Hoje por algum motivo me lembrei da viagem que fiz a Natal no Rio Grande do Norte há 2 anos. Nossa, passou muito rápido, parece que foi ontem! E me deu saudades, pois a cidade é linda, lindíssima mesmo, acolhedora, paradisíaca, segura e cheia de atrativos. Um dos atrativos que todo mundo que vai lá tem que fazer, para não se arrepender depois, são os passeios de buggy. Com eles você pode escolher ir para o Litoral Sul, onde fica o maior cajueiro do mundo e a famosa e linda praia de Pipa, ou você pode optar em seguir para a região norte da capital, onde, a 25km aproximadamente, encontra-se a lindíssima praia de Genipabu. Com paisagens de tirar o fôlego, essa praia e seus arredores oferecem passeios de dromedário (que inclusive já contei aqui no blog), passeios de jegue, e esquis em dunas, essa última atração bem radical por sinal. Como vocês viram são atrativos para todos os gostos, os mais calmos e os que envolvem mais adrenalina! Mas para mim, o que deu mais tensão foi o passeio de buggy em si, nas dunas de Natal. Para levar adrenalina e emoção aos turistas, os "bugueiros", que são profissionais treinados, sobem e descem as dunas, algumas enormes por sinal, em altas velocidades, fazendo curvas fechadas no alto delas e descendo bem depressa logo em seguida. A impressão que se dá é de que o buggy vai virar com todo mundo e que vamos descer a duna rolando, chegando na base dela igual bifes à milanesa. É com certeza uma experiência muito bacana e quando acaba a gente fica até com um gostinho de quero mais. Depois que todo mundo passa esse apertinho básico, o guia "bugueiro" leva todos para almoçar em um restaurante bem praiano, à beira mar. Lá servem de tudo, principalmente camarão e cerveja bem gelada, os campeões de pedidos. Quando estivemos lá tivemos a chance de nos divertir com uns repentistas que estavam por ali, inventando rimas para os clientes, na hora. A gente morre de vergonha e passa mal de rir ao mesmo tempo.
Recomendo muito o passeio. Além de ser um programa totalmente diferente, possibilitando uma fuga total da rotina, sai cada foto maravilhosa, que dá muito gosto de ver depois! Essas acima foram duas que tirei, a que tem o mar ao fundo foi no início, quando ainda estávamos próximos a ele. A outra foi já durante o trajeto, onde só se vê areia e algumas vegetações "perdidas", tipo deserto mesmo.
Falando em deserto, aí vai uma curiosidade que o guia contou: vocês se lembram da novela da Globo "O Clone", que inclusive está sendo reprisada durante as tardes? Pois então, ela começou a ser gravada no Marrocos, mas depois de um tempo continuou a ser filmada aqui no Brasil, mais especificamente nessas dunas de Genipabu, próximas a Natal. É o clima aqui no Brasil mais parecido e comparável a um deserto. Os atores então passavam horas e dias nessa região, bem sortudos por sinal. Mais uma curiosidade que fiquei sabendo por lá: o ponto no Brasil mais próximo à Europa também fica por aquelas regiões, e há inclusive uma placa demarcando o local exato.
Visitem Natal!

Entrem em contato comigo, prometo responder a todos! ;)
^^

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Alemanha, a vida depois da morte


Não é segredo para ninguém que nos últimos meses eu estava lendo um livro sobre o pós guerra na Alemanha, afinal, vira e mexe eu comentava aqui. Pois então, terminei de lê-lo hoje, e foi tão marcante para mim, especialmente os dois últimos capítulos, que cheguei a marcar umas partes para vir dividí-las com vocês. Eu tenho uma atração especial pela Alemanha, mas penso que mesmo quem não tenha, devia ler Alemanha, 1945 de Richard Bessel. O motivo é o fato de ser uma espécie de aprendizado moral, cultural e conhecimentos que podem acabar com preconceitos de muitas pessoas. Por exemplo, de uma pessoa muito próxima e querida cheguei a ouvir há não muito tempo, o seguinte comentário: "Não gosto dos alemães pelo que eles fizeram correlacionados ao nazismo". Quem pensa assim mal sabe que o nazismo morreu com Hitler e com o final da sangrenta Segunda Guerra Mundial, em 1945. E durante esse post vou inserindo trechos do livro que comprovam isso - inclusive o título do post é o nome do último capítulo do livro.
Esses dias estava conversando com um amigo meu da faculdade que está fazendo uma "Euro Trip", visitando vários países e tirando fotos magníficas. Ao perguntar a ele qual o lugar que ele mais gostou, ele disse, sem cerimônias, que foi disparadamente de Berlin. Ok, cada um é de um jeito e as pessoas possuem cada uma o seu gosto, certo? Bom, poderia até ser, mas o negócio é que tenho mais depoimentos de pessoas que percorreram a Europa e se encantaram particularmente por Berlin, mais do que por outras cidades. Como mais três exemplos disso tenho meu namorado, meu professor de Planejamento, Antônio Terra, e uma amiga que fez intercâmbio pela Europa. Ao perguntar o por quê, as respostas convergiram-se para dois singulares motivos: a beleza ímpar e a capacidade que o povo alemão teve de reerguer uma cidade que foi praticamente toda destruída com a Segunda Guerra Mundial. Como que um povo, altamente humilhado por seu líder Adolf Hitler e, posteriormente, pelos países aliados que ocuparam todo o território alemão, podem ter força e presteza para reerguer todo um império que hoje chama a atenção de todo o mundo? Mas mesmo com toda a inovação, tecnologia e monumentos restaurados, há aqueles que permanecem parcialmente destruídos, ou erguidos (como parte do muro em certos pontos da cidade), para lembrar ao povo o que esteve por trás de tudo aquilo. É realmente um museu a céu aberto, onde turistas e moradores respiram história. Dos escombros à tecnologia. Da humilhação ao positivismo. Da morte à vida. O último capítulo do livro começa exatamente dessa forma:
"Nunca na história moderna um país caíra mais fundo do que a Alemanha em 1945: sua soberania foi extinta, sua infraestrutura esmagada, sua economia paralisada, suas cidades reduzidas a entulho; além disso, a maioria da população estava faminta e desabrigada, (...) e os sobreviventes em campos de prisioneiros de guerra (...) e todo o país ocupado por exércitos estrangeiros. A Alemanha tornara-se o país da morte."
Quando li esse parágrafo, me fiz novamente a pergunta: como que um país, com tudo ao chão, com tudo acabado, conseguiu se reerguer e se tornar uma das potências mundiais em apenas alguns anos? O que serviu de combustível para toda uma nação?
"(...) nunca um país se recuperara com tanto sucesso de uma terrível destruição política, militar, econômica, social e moral como a deixada pelo nazismo e pela guerra."
Continuando a ler, pude perceber que a resposta poderia ser uma só: o que foi chamado de "marco zero". Assim que acabou o dia 31 de Dezembro, e deu-se início ao ano de 1946, os alemães, após tamanho colapso, quiseram somente esquecer, deixar para trás, no "ano velho", todo aquele racismo, imperialismo, ódio e complexo de superioridade que possuíam os governantes nazistas, características que inclusive levaram o mundo à mais sangrenta de todas as guerras, a Segunda Guerra Mundial. Para todos que nela entraram, especialmente para os alemães, foi um episódio tão terrível e macabro (o livro descreve episódios sórdidos sobre os resultados da guerra) que nunca mais deveria se repetir. Seria inaceitável um país chegar ao nível que chegou a Alemanha, sem contar a vergonha que a população tinha de pronunciar o nome "nazismo" após o estrago colossal que ele provocou ao mundo. Esse pensamento, juntamente com a necessidade de sobreviver e recomeçar a vida do zero, fez os alemães, na virada do ano de 1946, acreditarem no "marco zero", onde tudo seria diferente.
"(...) com disciplina e dedicação, assim diziam, os alemães lançaram-se numa viagem virtuosa da catástrofe e do complexo de vítima para a recuperação e o sucesso."
Penso que um povo que, ao invés do complexo após tantos traumas e do conformismo de ser um país derrotado, tenha aprendido a recomeçar e a deixar de lado conceitos pré-concebidos, colocando de pé um país que resumiu-se a pó e cadáveres, merece a admiração e ser um exemplo para todos. Claro que há alemães que ainda se acham melhores que os outros e aqueles que, de alguma forma, sintam algum orgulho e admiração por Hitler e seu nazismo desumano, mas a Alemanha hoje, conforme leio e pesquiso, é um país que aceita e abre suas portas para uma diversidade muito grande de pessoas e dá a elas oportunidades, um país que teve que perder tudo na guerra para aprender que crescimento e prosperidade não têm a ver com imperialismo e violência. Pagaram caro para aprender, mas aprenderam.
"Os acontecimentos de 1945 levaram a uma profunda mudança na cultura popular e política da Alemanha. Finalmente um consenso contra a guerra passou a dominar a sociedade e a cultura alemãs. Aos olhos dos alemães, a extrema violência de 1945 fez da Segunda Guerra Mundial 'a guerra para acabar com todas as guerras'".

Esse livro me fez pensar em muitas coisas, principalmente de como muitas vezes precisamos passar pelo pior caminho para aprendermos a viver; mas que podemos sim nos reeguer e começar tudo de novo quando tudo parece só restar em cinzas.
O livro também me deu ainda mais vontade de ir à Alemanha e conhecer cada detalhe da guerra que ainda esteja presente, contrastando com o que foi feito já por cima dos escombros. Eu acho fantástico.

Meus caros, fica a dica então! Espero ter causado em todos um momento reflexão bacana!

^^

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Topo do Mundo


Essa beleza de foto, tirada por Tiago Morais, meu namorado e fotógrafo, foi tirada no Topo do Mundo. Localizado a cerca de 40km de Belo Horizonte, a uma altitude de 1.450m no alto da cordilheira da Serra da Moeda, o lugar é simplesmente deslumbrante. Afim de buscarmos uma opção de passeio a céu aberto, fomos lá matar a curiosidade e descobrimos um verdadeiro paraíso de belas paisagens e uma paz que só indo lá para ver o que estou falando. Acabamos ficando a tarde toda, tirando várias fotos, sentados na grama observando a vista lá do alto e namorando, claro! Queríamos ver o pôr-do-sol e ficamos lá até o horário para isso, mas nuvens nos impediram de ver tal espetáculo. Fica para a próxima! A ideia também era desfrutar o restaurante, super bonito e aconchegante, mas no dia estava tendo uma festa de casamento, portanto estava fechado para o público. Uma pena, mas não deixamos de aproveitar o que o Topo do Mundo oferece aos visitantes.
Além da maravilhosa vista - de um lado a Lagoa dos Ingleses, usada por praticantes de esportes náuticos, e do outro lado o Vale do Paraopeba, com desníveis de serras que vão se tornando visíveis de acordo com a posição do sol - o lugar é propício para os amantes de Paraglider. O céu em volta fica colorido, cada um com o seu de uma cor, planando sobre a BR-040, que chega a Belo Horizonte. Mais do que tudo, o vento, o frescor e a vista, em conjunto, relaxam e fazem a gente esquecer de tudo. Quando fomos lá, dia 8 de Janeiro, tinham noivos, amigas, casais de namorados, esportistas, famílias e até um homem que se sentou no meio do mato, sozinho, e começou a tocar sua flauta, meditando logo em seguida. São pessoas que curtem a natureza, e lá no Topo do Mundo, tem de sobra! Minas Gerais inteira tem vistas de encher os olhos, vamos ser sinceros!

Para quem se interessou, segue o site do Restaurante Topo do Mundo, com a localização, fotos e todas as informações necessárias: http://www.topodomundo.com/

Gostaria de agradecer a vocês, que estão sempre por aqui no Beira do Caminho, acompanhando o que tenho pra dizer e minhas experiências! São mais de 4.000 visitas desde seu início, em Maio de 2009, e eu fico muito feliz e honrada por isso! Obrigada também aos meus 14 queridos seguidores aqui do blog! Todos vocês estão convidados a comentar, criticar, elogiar e participar! Para quem tem twitter, eis o endereço: www.twitter.com/Beiradocaminho_
E vamo que vamo para mais posts e lugares! =)
Até a próxima! ^^

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Portão de Brandemburgo


Esse semestre, no curso de alemão que faço, apresentei um trabalho, junto com meus colegas sobre os pontos turísticos de Berlin. Eu fiquei de falar sobre o Portão de Brandemburgo, e me surpreendi com todas as curiosidades que acabei absorvendo para apresentá-lo à turma.
O Portão de Brandemburgo é um dos pontos turísticos da cidade, e é um dos símbolos de Berlin, tão imponente e belo, conforme vocês podem ver na foto. É o único remanescente de uma série de outras entradas de Berlin, e chama a atenção por ter resistido aos ataques da guerra, tendo já sido restaurado depois do episódio. Durante a ocupação aliada, esteve no lado oriental da cidade, ou seja, no lado Comunista, e foi contraditório ao longo de sua história. Digo contraditório pelo fato de ter sido construído em 1791 como um arco do triunfo, em comemoração a uma vitória prussiana, sendo chamado de "Portão da Paz", mas tempos depois foi incorporado ao muro quando este foi construído em 1961, no auge da Guerra Fria. Durante o período no qual a cidade esteve dividida entre as grandes potências vencedoras da Guerra, o tráfego de pedestres e automóveis foi interrompido, sendo liberado novamente assim que ocorreu a queda do Muro de Berlin (Berliner Mauer). A chamada quadriga, presente em cima do portão, foi instalada em 1793, dois anos após a abertura, mas acabou ficando por lá por pouco tempo, uma vez que Napoleão Bonaparte, ao invadir Berlin, tomou-a, levando-a para Paris. Somente em 1814 a bela quadriga retornou ao seu local.
Hoje o Portão de Brandemburgo é um comovente ícone da reunificação alemã. Podemos notar, portanto, que um só monumento tem vários significados e transmite sentimentos adversos para muitas gerações, dependendo do contexto histórico ao qual estão inseridas. Ao leste do portão encontra-se a Unter den Liden, uma das maiores avenidas da cidade. Em época de Natal, tanto o portão quando a avenida são enfeitadas com árvores, utensílios e muitas luzes, dando um ar ainda mais especial e fazendo a festa dos turistas.
Para quem quer se hospedar próximo ao portão, opções de pousadas, hotéis e albergues é que não faltam, sendo o mais luxuoso o hotel Adlon, construído pelos soviéticos em 1945 e reconstruído em 1997. Uma excelente opção para quem quer ficar com uma bela e privilegiada vista do mundialmente admirado Portão de Brandemburgo.
Não dá nem para aconselhar visitá-lo, já que é parada obrigatória para todos que visitam a cidade, não é mesmo? Portanto, aproveitem!
Para quem gosta muito da Alemanha, de sua história e também da história da Segunda Guerra Mundial e suas consequências para o país, leia o livro Alemanha 1945, do autor Richard Bessel. Um livro altamente detalhista, com muitas referências e histórias que fazem o leitor entender realmente o que passa um povo durante e após uma guerra de "alto calibre" como a que ocorreu. Estou terminando de lê-lo e recomendo!

Espero que eu tenha aguçado em vocês a vontade de visitar e tirar fotos em frente ao lindo Portão símbolo da capital alemã. A bela foto é de autoria do meu namorado, que esteve presente no local em Dezembro de 2009!

Voltarei em breve com mais curiosidades! ^^

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A linda Serra do Cipó


Início de Janeiro envolve férias e descanso para muita gente, certo? E o que menos falta são lugares para se descansar, distrair e renovar as energias para mais um ano de batalhas e ralação. Para quem mora aqui em Minas Gerais, e também para aqueles que moram em outros lugares, indico a Serra do Cipó para passear! Localizada a 90km a nordeste de Belo Horizonte, o Parque Nacional Serra do Cipó hoje já conta com inúmeros atrativos, como cachoeiras, áreas de camping estruturadas, vegetação intensa, flora diversificada, várias pousadas e restaurantes, além da possibilidade de atividades ao ar livre. É um descanso e tanto para aqueles que querem um tempo do clima urbano, e desejam mais aproveitar a natureza.
Apesar de morar em Belo Horizonte, ou seja, muito perto da Serra do Cipó, só tive a oportunidade de ir uma vez ao local. Fui com uma amiga e sua família, e digo que foi uma verdadeira aventura! Resolvemos ir em uma cachoeira distante, mas com a fama de ser extremamente bela (não me lembro o nome dela. Tem pelo menos 7 anos que fui lá). Para chegarmos a essa cachoeira, tivemos que enfrentar uma verdadeira odisséia. Andamos simplesmente 8km para ir e para voltar, claro que sempre com paisagens lindíssimas, mas não deixou de ser pedreira né. Isso porque não foi só simplesmente andar, tivemos que atravessar rios a nado, rios que normalmente não passam de pequenas correntezas, além de andar por pântanos que chegavam a bater em nossos joelhos. Eu sei que devo estar assustando todo mundo né, mas o que aconteceu é que fui em época de chuva, aí então inundou tudo! Portanto, recomendo ir nessa época quem realmente gosta de aventuras, ou quem não gosta e vai simplesmente pra ficar na pousada, namorando e somente curtindo as paisagens! Mas eu digo uma coisa: apesar das aventuras, ver a cachoeira, nadar e curtir aquele barulho delicioso de água caindo fez valer à pena todo o percurso! Foi só tomar um vermíforo quando cheguei em casa e deu tudo certo!
Para quem se interessou, e quer saber mais informações, acessem o site http://www.serradocipo.com . Nele tem todas as informações para responder a qualquer tipo de dúvidas, aproveitem!
A bela foto acima eu peguei no site www.viagensinesqueciveis.wordpress.com. Obrigada!

Sugestões, críticas, elogios e histórias, entrem em contato comigo no robertavonzastrow@gmail.com

Até a próxima! ^^

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