Natal na Alemanha!


Pessoal, gostaria de agradecer àqueles que me dão força e ânimo para escrever aqui! Acabo de completar 10 seguidores aqui no Blog, e 83 no Twitter (@Beiradocaminho_)! Obrigada mesmo pelo carinho e comentários que também recebo aqui! Vou continuar trazendo o melhor de cada pedacinho desse mundo para vocês! ;)

Bom, novidade! Acabo de me tornar nova colaboradora do site Sair do Brasil (www.sairdobrasil.com). Bom demais, né! Vocês podem conferir meus textos aqui e agora lá também! Segue então o primeiro deles, o qual o assunto é um encanto: Natal!


Natal na Alemanha

Já está chegando o fim de Novembro, e aí já começamos a relaxar, pois o ano está chegando ao fim. Acho tão gostoso ver a cidade enfeitando-se de Natal, com lojas, shoppings, casas e prédios ficando mais bonitos, enfeitados e iluminados, todos carregando aquela áurea mágica que só a comemoração do nascimento de Jesus traz.

Bom, Natal no Brasil já é uma delícia, agora imaginem o Natal da Alemanha, que tem fama de ser o lugar que mais comemoram essa época no mundo? São luzes iluminando cada rua da cidade, enfeites espalhados, os tradicionais biscoitos caseiros de canela, as feiras encantadoras presentes em todo o país e, não poderia faltar, um toque muito especial que deixa a época ainda mais charmosa: a neve! Quem não está acostumado a ver enfeites cobertos de “neve” e tapetes de algodão para dar um clima ainda mais natalino? Pois é, lá é de verdade!

As cidades alemãs são especialmente iluminadas para dar um clima aconchegante em cada canto, além de parecerem mais aquecidas, uma vez que o fim de ano europeu é sempre acompanhado de um inverno bem rigoroso. É uma forma, portanto, de tentar enganar esse frio. O Natal em si é muito especial para os alemães. É época de reflexão, de colocar as coisas em ordem, arrumar e limpar a casa, além de muita alegria e tradições. Há várias peculiaridades que deixam o fim de ano deles encantador para todo o mundo. Tem as famosas Feiras de Natal (Weihnachtsmärkte), que costumam funcionar em praticamente todo o mês de Dezembro, e nelas encontram-se enfeites natalinos de todos os tipos, além de tocar músicas típicas. As preferidas são as das cidades de Dresden e Nurembergue. Há também a celebração do Advento, que começa sempre 4 semanas antes do Natal. A palavra Advento significa chegada, e para essa celebração, são feitas coroas ou guirlandas, contendo 4 velas. A cada domingo do Advento, uma vela é acesa. Então, quando chega o Natal, a bela guirlanda já se encontra toda acesa e reluzente . Sua forma circular simboliza a união das famílias. Além da guirlanda, encontra-se à venda também o Calendário do Advento, que possui 24 janelinhas numeradas. A cada dia que se passa, as crianças abrem uma janelinha e encontram um presentinho. É uma forma de incentivá-las a esperar pelo Natal.

No que diz respeito à culinária alemã no Natal, na noite da ceia são preparados gansos recheados, o que é uma tradição. Donas de casa e famílias com seus filhos costumam passar umas horas na cozinha, preparando biscoitos caseiros, em especial de canela e amêndoas. É por isso que nessa época as cidades alemãs ficam com cheiro de canela pairando no ar. Simplesmente delicioso! E se aqui é Papai Noel, lá é São Nicolau, um bispo que ficou conhecido por sua bondade com crianças. Ao contrário de roupa vermelha e barrigudinho, o São Nicolau é alto, esbelto e usa uma batina branca. Na véspera de Natal, dia 24 de Dezembro, as famílias possuem o costume de ir à missa, antes da ceia e da troca de presentes. Não é à toa que as igrejas ficam sempre cheias no dia.

É ou não é encantador o Natal na Alemanha? É sempre um encanto em qualquer lugar do mundo, mas não deixem de viver essa experiência mágica!

Volto em breve com mais textos! ;)
^^

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Sensações do campo


Hoje eu vou juntar meu cansaço com uma letra de música que ouvi esses dias e fiquei com ela na cabeça. Como assim? Vou explicar! Desde que me entendo por gente, tenho casa de campo aqui no interior de Minas Gerais! Nada sofisticado, apenas um sítio onde passava todos os meus finais de semana (ainda vou para lá, mas não em todos os finais de semana), com os pés na terra, cercada de bichinhos como formigas e cigarras, e pássaros cantando do amanhecer ao anoitecer, além de sapos e grilos na hora de dormir. Para alguns pode parecer programa de índio, mas eu vou falar o tanto que ir para uma casa de campo no interior descansa! Não só por sairmos da rotina de cidade grande, onde precisamos do carro pra tudo, além de enfrentar situações estressantes como trânsito ruim, businas e poluição, sem contar aquela visão constante de prédios e cimentos; mas também por ter contato com a terra, com o verde, com os animais e o silêncio. Nossa, geralmente sinto falta do interior, mas hoje especialmente me deu mais saudade ainda! Não vou esconder que adoro viver na cidade grande, cercada de tecnologias, mas como é gostoso um aroma do campo. Volto muito mais relaxada para Belo Horizonte após uns dias lá!
A música que ouvi por esses dias é do Sérgio Reis, mas escutei ao som de Fagner. Chama-se Estrada de Canindé. Para quem não sabe, Canindé é uma importante cidade do interior do Ceará, e fica a 108km de Fortaleza. Li sobre ela e achei interessantíssimo, tanto que merece um post só pra ela, depois! Agora vou colocar a letra aqui para vocês. O português é de interior, mas os dizeres passam a mais pura verdade, de como é uma delícia o contato com a natureza! Vejam:

Estrada De Canindé
Sérgio Reis

Ai, ai, que bom
Que bom, que bom que é
Uma estrada e uma cabocla
Cum a gente andando a pé
Ai, ai, que bom
Que bom, que bom que é
Uma estrada e a lua branca
No sertão de Canindé
Artomove lá nem sabe se é home ou se é muié
Quem é rico anda em burrico
Quem é pobre anda a pé
Mas o pobre vê nas estrada
O orvaio beijando as flô
Vê de perto o galo campina
Que quando canta muda de cor
Vai moiando os pés no riacho
Que água fresca, nosso Senhor
Vai oiando coisa a grané
Coisas qui, pra mode vê
O cristão tem que andá a pé


Eu acho essa letra fantástica, e recomendo a todos ver o orvalho beijando as flores, enquanto se molha os pés nos riachos! Faz bem para a mente e saúde.
Assim também é no lindo interior de Minas Gerais!
Ahhh, já ia me esquecendo! A foto acima é justamente do meu interior que tanto amo, onde fica o meu sítio! Dá para relaxar só de olhar a foto, não é?

Despeço-me com ainda mais vontade de ir para o campo! =)
^^

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Northmoor, origem do medo do escuro.


Neste último sábado, dia 6 de Novembro, vi um documentário tão bacana no History Channel, que me apressei em vir contar aqui. Tratava-se de uma explicação para a origem do medo de escuro que a humanidade sente desde que é humanidade. E realmente faz todo o sentido! É o seguinte: lá na época medieval européia, onde a luz elétrica nem pensava em existir, e predominava a escuridão, as pessoas eram tomadas pelos barulhos e pela incerteza do que ocorria em volta. Principalmente no período de inverno, as noites eram longas, fazendo com que a população ficasse mais dentro de suas casas, mas havia os que não podiam deixar de andar pelas estradas que interligavam as vilas, cheias de árvores, matagais e obstáculos, e é aí que os medos do escuro iam nascendo.
A cidade tomada como referência nessa história é a cidade de Northmoor, interior da Inglaterra. Uma cidade campestre, com poucas casas e muito mistério, devido à sua falta de movimento e constante escuridão. A população procurava não se arriscar nas estradas desertas, porém alguns não tinham escolha. Havia relatos de ruídos estranhos ao longo do percurso, além da possibilidade de ladrões que encurralavam a presa, amarravam-na em troncos de árvore e iam embora com seus pertences, deixando-os à própria sorte. Depois disso, quem andasse por esses lados, podia ouvir pedidos de socorro ao longe, quando não ouviam também barulho dos corpos balançando, pendurados. Era um terror sem fim para quem não enxergava muito além de seu nariz, pois o pensamento era de que o mesmo poderia acontecer com ele. Além do medo de assaltantes e acabar pendurado enforcado em uma árvore, havia o medo do próprio caminho, que muitas vezes eram armadilhas para quem passasse a pé, como buracos fundos, pedras escorregadias onde as pessoas podiam tropeçar e quebrar o pé, e ainda desníveis de solo, onde os andarilhos tinham a possibilidade de pisar em falso, se machucando. A vida não era mesmo fácil no período medieval, onde dependia-se da luz do sol para praticamente tudo. Mas não era só nas estradas que o perigo e o medo se instalavam. Dentro de suas casas os moradores também não se sentiam tranquilos e protegidos por completo. Isso se deve aos inúmeros assaltos que ocorriam às casas de camponeses que viviam "no meio do nada". Os ladrões entravam pelas portas ou janelas, saqueavam o interior da casa e fugiam, podendo até queimar a casa antes, como acontecia em alguns casos. Para escaparem de mais esse pesadelo, moradores tentavam se proteger basicamente de três formas: uma delas seria arrumar trancas para a porta, geralmente compostas de chaves pesadas de aproximadamente 15cm de comprimento. Uma outra forma seria colocando velas nas janelas, dificultando um pouco mais a entrada dos saqueadores, além de mostrar que tem gente na casa, e que a mesma não está abandonada. Havia ainda a maneira mais eficaz, que era colocar cães feroses do lado de fora, perto da entrada. Muitas vezes esses cães deixavam de ser alimentados por dias, estando também famintos. Ao notarem a presença de um desconhecido aproximando-se da casa, os animais chegavam a devorar a vítima.
Como podemos notar, a vida de camponês da Idade Média não era realmente nada fácil, ainda mais se tratando de uma região onde as noites chegavam a ter dezoito horas ao dia, dependendo da época. E uma curiosidade: foi exatamente por se ter uma noite tão longa, que surgiu a expressão "primeiro sono, segundo sono". Isso porque as pessoas dividiam o sono em etapas, justamente para não dormirem mais de dez horas por noite. Geralmente logo após o pôr do sol elas já dormiam, e acordavam por volta de meia-noite, fazendo a segundo sono depois de algum tempo acordados, até o amanhecer. Foi daí que surgiu a expressão que usamos até hoje, quando dizemos que "fulano" está no segundo sono!
Pois então, agora já sabemos porque até hoje temos medo de andar pelo escuro, além de sabermos também o porque de dizermos que nosso amigo está no primeiro, segundo ou no vigésimo sono, e que isso surgiu na Inglaterra, na época medieval!
Espero que tenham gostado!

^^

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Pôr-do-sol em João Pessoa!


Hoje eu venho com uma bela foto, acompanhada de um belo programa para quem curte natureza e uma bela paisagem! É tudo muito belo sim, pois estamos falando de pôr-do-sol na praia, mais precisamente em João Pessoa! Meus pais estiveram lá semana passada e me disseram para recomendar a todos esse programa inesquecível!
É o seguinte, para quem estiver visitando João Pessoa, na Paraíba, programe um passeio para o Litoral Norte, e veja com os guias ou recepcionistas do hotel em que está hospedado, o melhor horário e forma de ir até lá. Na praia do Jacaré, o programa consta no seguinte: um saxofonista, que é famoso na região, toca de dentro de um barco, durante o pôr-do-sol, para os espectadores presentes na orla. Quem quiser pode acompanhar o show da beirada mesmo, mas quem preferir pode pagar em torno de R$ 20,00 e sentar-se no deck, nas mesas que ficam na beira mesmo do Rio Paraíba, com uma vista privilegiada de onde o saxofonista toca. Ele começa tocando Bolero de Ravel, e segue de um lado para o outro, tocando músicas que combinam com o momento, até o sol se pôr. Após isso, ele vai para os deckes onde se encontra o público, e toca no meio de todos. Após o músico acabar sua parte no espetáculo, entra em cena um trio musical, tocando forró, animando o início da noite de todos os presentes. O movimento no local fica até por volta das 19:30 da noite, sendo, portanto, um Happy Hour muito agradável para os turistas.
Tudo começou da seguinte forma: um saxofonista costumava tocar, desde há algum tempo, por ali nas redondezas, na praia do Jacaré, e seu horário preferido era sempre no final do dia. Como a música era agradável e ele tocava muito bem, pessoas começaram a aglomerar-se ao seu redor, querendo ouvir suas melodias. Com o passar do tempo, surgiu a ideia de associação de sua música com o belo pôr-do-sol, que se dá "por tráz" do Rio Paraíba, formando um belo cenário, como podemos ver na foto acima. Desde então o público só cresce, e pessoas de todos os cantos não perdem a oportunidade de vê-lo tocar, quando transforma em música um dos mais belos e inspiradores momentos da natureza.

Deu vontade de conhecer a Paraíba e sua linda capital João Pessoa? Busque aqui no blog, ao lado esquerdo, as passagens aéreas e hotéis, também no preço!

Até a próxima! ^^

^^

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