Interior dos bons!



Hoje deu vontade de postar no horário de almoço do trabalho! Enquanto almoçava um franguinho com quiabo e angú, muito gostoso por sinal, me lembrei da fofa cidade de São Gonçalo do Rio Preto, aqui no interior de Minas Gerais. Calma que durante o texto vou explicar o que o meu frango com quiabo e angú de hoje tem a ver com a cidade!
Então... São Gonçalo do Rio Preto fica a cerca de uma hora da cidade de Diamantina, e é um ótimo pedido para quem gosta de uma rocinha! É um interiorzão onde nem celular pega - bom, pelo menos da última vez que fui lá, em Julho de 2007, não pegava ainda - mas é uma delícia! Sinceramente, acho que até para quem não gosta de roça, é um bom passeio. É roça, o celular não pega, mas ainda assim tem muita coisa pra fazer lá!
Como eu descobri esse fim de mundo? Simples... meu irmão foi fazer o internato rural dele, na época da faculdade, lá! Ele vivia ligando aqui pra Belo Horizonte, dizendo que a cidade era uma gracinha e que devíamos ir, e realmente acabamos indo! A cidade é minúscula! Pessoal muito simples mas muito acolhedor, igrejinhas súper lindas, uma pracinha onde se tem os eventos, a escola, o consultório odontológico, por sinal onde meu irmão trabalhava... e tinha também uma área verde com um riacho maravilhoso passando por entre a vegetação. Chegamos a entrar na água até os joelhos (não dava para entrar mais do que isso, pois a água é gelada), e tivemos a chance de ter vários peixinhos passando por nossas pernas, fazendo cosquinhas em nossos pés! A água é extremamente límpida e a paz que a gente encontra nesse lugar, é indescritível! A natureza e os barulhos muito diferentes dos de uma grande cidade, fazem a gente relaxar e esquecer de tudo! Ali é ótimo para quem quer namorar sossegado, ou para quem tem filhos e quer deixá-los brincar sem maiores problemas, é boa também para quem quer ir com os amigos fazer um churrasco (sim, lá possui churrasqueira), e é bom também de ir sozinho, por que não? Ali é bom para tudo!
Próximo dali podemos curtir o Parque Estadual do Rio Preto. Ele faz parte da Estrada Real e é extremamente lindo também! Cheio de espécies raras de plantas e animais, o Parque é um prato cheio para quem gosta de se sentir realmente no meio da natureza, além de ser privilegiado com belíssimas vistas! São vários caminhos tortuosos que é melhor atravessar de carro, pois é muito extenso para ir à pé. Quem gosta de caminhar, fique à vontade! Até aproveita melhor o passeio!
À noite, o frio castiga mesmo! Lá faz frio de congelar os ossos, ainda mais em Julho, quando eu fui. Mas esse problema pode ser resolvido com um caldo de feijão bem quentinho que tomamos em um bar que fica ao redor da praça principal! Uma delícia! O frio pára de incomodar rapidinho! Tomar caldo de feijão, naquele frio, no interior, não tem coisa melhor.
E falando em comida, na hora do almoço fomos em um restaurante súper família e aconchegante, típico de interior. Comemos o que? Frango com quiabo e angú! Galinha caipira, morta no mesmo dia, feita na hora! Comi até! - viram só? Por isso me lembrei de São Gonçalo do Rio Preto hoje!
Ficamos em uma pousada muito gostosa, na beira de uma estradinha de terra, com galinhas soltas ao redor da casa. À noite escutamos o barulho dos grilos até dormir. Há também, por ali, uma outra pousada, mas essa é mais refinada. Belíssima, com piscina, mesa de sinuca e um conforto que o faz ficar mais próximo da cidade. Para quem gosta de um luxo maior em qualquer lugar, é uma ótima pedida!
E foi assim o final de semana em São Gonçalo do Rio Preto/MG, sossegado e tranquilo. Nada de celular, telefone, internet e muito pouca televisão. De vez em quando, nada disso faz falta!
Visitem São Gonçalo do Rio Preto e a Estrada Real!

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Até mais!

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Táxi, Táxi!!



Nesse último fim de semana, no sábado, dia 08/08/2009, voltei a Ouro Preto! É bem pertinho de Belo Horizonte, mas só fui 3 vezes! A primeira vez que fui, eu era bem novinha e fui com a excursão do colégio! Tenho algumas lembranças, mas nada com excursão de colégio funciona. Você anda, anda e anda e não vê nada! Enfim, o jeito é voltar novamente, até porque lá é lindo e muito interessante! Você respira história, sabe? A segunda vez eu fui com a Kawana, minha amiga desde sempre e um pessoa conhecido dela. Aí já deu pra conhecer mais coisas, pra andar menos e saber mais! E agora voltei novamente, dessa vez com Tiago! Foi uma delícia de passeio, apesar de estar gripada e de ter tido que procurar uma farmácia logo de cara para comprar Naldecon. Ouro Preto é bom de qualquer jeito!
Nessa última vez, conheci mais coisas ainda! Tiago e eu visitamos quase todos os museus, lemos tudo e respiramos a história mineira de verdade! Programas culturais também são ótimos, ainda mais com companhias ótimas, não é mesmo?
Hoje então vou falar dos táxis de Ouro Preto, que chamaram a minha atenção e do Tiago. Para falar a verdade, não é a primeira vez q táxis chamam nossa atenção.
Quando fomos ao Sul do Brasil, reparamos padrões de táxi em todos os lugares. Em Curitiba os táxis são laranjas com quadradinhos pretos (os mais lindos de todos para mim), enquanto que em Florianópolis eles são brancos com traços cor-de-rosa, muito simpáticos. Todos sabem que no Rio de Janeiro eles são amarelos, e em Blumenau não tem táxi. Bom... pode até ter, mas não vimos nenhum quando passamos o dia todo na cidade. Deve ter poucos. Onde eu quero chegar, é que em todos os lugares, há um padrão para cor de táxi. Isso ajuda os pedestres a identificarem um táxi no meio da frota nas ruas, além de ficar uma cidade mais organizada. Aqui em Belo Horizonte, eles são todos branquinhos.
Já em Ouro Preto, reparamos que os táxis não seguem um padrão de cor. Vimos táxis brancos, vermelhos, pretos, prateados... vimos um táxi corolla cor champagne! Ficou parecendo, para nós, que quem quisesse virar um taxista, era só colocar uma plaquinha em cima do carro e sair dirigindo. Como disse o Tiago, no caso do Corolla, o cara comprou o carro e resolveu virar taxista para pagá-lo! Adorei!
Enfim, a cidade de Ouro Preto é muito linda e organizadinha, até mesmo porque, recebe turistas de todo o mundo. Mas a questão dos táxis soou um pouco estranha e desorganizada, pois com tanta variedade de cores, fica difícil reconhecer um táxi, para quem não está acostumado com as lindas e características ladeiras da charmosa cidade de Ouro Preto!
Conheçam Ouro Preto e respirem a encantadora história de Minas Gerais!
Depois volto para falar do parque ambiental de Ouro Preto!

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;-)

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Passeio de Dromedário


Não sei se é por eu simplesmente AMAR a trilogia do filme A Múmia, ou se é pelo fato de ser diferente e exótico, mas o fato é que sempre quis andar de Dromedário, ou Camelo (pra mim os dois eram a mesma coisa, mas não é! Descobri que o Dromedário tem uma corcova, enquanto que o Camelo tem duas! Grande diferença, né?). Nunca gostei de andar de cavalo, pôneis ou nada do tipo, mas de Dromedário/Camelo eu sempre quis! Vendo o ator Brendan Fraser "cavalgando" em um, passa a sensação de ser agradável, então nasceu daí a vontade.
Em uma outra ocasião, quando estava lendo a revista Caras na casa da minha avó, vi a Xuxa em cima de um Dromedário, lá em Natal, no Rio Grande do Norte. Foi quando eu pensei: "Uai... pra mim esse bicho só existia do outro lado do Oceano Atlântico!". É... estava mais perto do que eu imaginava!
Aí vem as férias de Janeiro, e para onde eu vou curtir o recesso? Exatamente... Natal/RN. Já saí daqui de Belo Horizonte com a idéia fixa de andar de Dromedário, finalmente! Era a minha única chance já que, quando eu fosse escolher um pacote para viajar internacionalmente, o Marrocos e Egito não estariam no topo da lista. Quem sabe um dia, mas por enquanto...
No hotel em que nos hospedamos, procurei me informar a respeito desse passeio. Me disseram que teríamos que fazer um tour pelo Litoral Norte, onde ficam os Dromedários. Fui toda alegre!
Chegando lá, fiquei muito empolgada ao ver os animais tão de perto. Eu sei que dá para vê-los no zoológico, e eles nem tem tanta graça assim, mas o que eu achei legal, foi que lá realmente tem um clima de deserto. Para quem não sabe, a novela Global "O Clone" foi gravada lá. Alguém fala que é no Brasil? Acho que não! Além do mais, para fazer o passeio, colocamos turbantes na cabeça, bem como o povo Árabe e bem como manda o figurino!
Bom, não vou mentir. Os Dromedários, e possivelmente os Camelos também, fedem. O cheiro não é muito bom, mas logo no início já dá para acostumar! Tanto na hora de ele levantar, quanto na hora de sentar novamente, dá um frio enorme na barriga. Ele levanta primeiro as patas dianteiras, dando a terrível sensação de quase capotar na areia quente! O passeio dura em torno de 20 minutos, e o Dromedário anda bem devagar, fazendo um movimento para frente e para trás que chega até a dar sono! A vista durante o passeio é simplesmente maravilhosa, e a sensação que se tem é realmente que se está no meio do deserto do Saara!
Aposto que pela descrição muita gente não vai achar que é uma chatisse e que não vale à pena. Ahhh mas eu acho que vale! É a típica coisa que é raro ter a chance de fazer, pois aqui no Brasil, é só la no Rio Grande do Norte que se tem a chance de passear de Dromedário. Senão, só do outro lado do Atlântico.
Então, aí vai a dica! Se surgir oportunidade, andem de Dromedário! É diferente e muito interessante! E os animais são súper dóceis! São um pouco preguiçosos também, já que o nosso custou a querer levantar, e ainda reclamou quando o guia o puchou! Mas vamos dar um crédito pra ele, né? Não é uma vida fácil!
Na foto, estamos eu e minha irmã, quase nos passando por duas árabes branquelas! Dá para confundir, eu sei!

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Até a próxima!

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